Julia Colle (Ludscher)

on segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Após um fim de semana que dediquei a reflexão sobre o real sentido do martírio, (em função das bizarras comemorações de falsos mártires pró-fascistas) acabei de receber a triste e revoltante notícia de que a ativista Julia Colle ou Julia Ludscher, que participou dos atos contra o Instituto Royal misteriosa e repentinamente foi suicidada... Não, eu não errei na escrita, de fato o suposto suicídio da ativista foi tão bizarramente mal explicado que chega a ofender a nossa inteligência... De antemão aviso que não conhecia pessoalmente a ativista e logo tudo que vou falar aqui é por pura lógica e investigação. Informo também que detesto teorias da conspiração, mas não gosto quando querem me fazer de idiota tão descaradamente.

A tática de suicidar, ou seja forjar um suicídio, de um inimigo político é algo bem antigo e que o Brasil já conhece muito bem... "Acidentes" ou "Suicídios" são sempre ótimos pretextos e que as pessoas inocentemente engolem muito bem, mesmo que as circunstâncias sejam completamente absurdas (vale até dizer que alguém se enforcou em uma altura menor que a própria pessoa).
Qualquer semelhança com o caso de Vladimir Herzog não é mera coincidência...
Ok, mas e aí? Bem... Alguém já ouviu falar de suicídio quando se está empolgado e sem nenhuma demonstração de tristeza, desanimo ou algo assim? Se houver algum caso assim na história ele é no mínimo raro... Agora imaginem uma bela, jovem e idealista menina que acabou de realizar um dos seus grandes objetivos (fechar o Instituto Royal). Esta mesma menina, tanto segundo pessoas próximas a ela quanto pelo que podemos observar no Facebook da mesma, se mostrava bem animada com a ideia de "mudar o mundo" e com os próximos passos para continuar na defesa da VIDA! Aliás, algumas dessas publicações foram postadas pouco tempo (no máximo algumas horas) do mesmo dia em que ela foi encontrada morta.

Aliás, as informações divulgadas por vizinhos, ativistas e amigos (na internet) nos dão ciência de que ela não estava sozinha na hora do ocorrido e que nem a mãe dela estaria podendo ter acesso ao local do crime...

Para deixar as coisas ainda mais suspeitas, a menina já vinha sofrendo perseguição e teve que até mudar de conta no Facebook para uma mais discreta que ajudasse a não ser identificada...

Está bom? Precisa de mais?

Rapidamente foi dito que ela havia se matado por enforcamento, coisa que levantou suspeita geral já que nem a mãe teve acesso ao local do crime, mas ninguém sabe a fonte de onde partiu isso e pior ainda como se espalhou tanto e tão rápido se até a notícia sobre a morte (sem dados) ainda demorou... Não foram poucas as suspeitas levantadas de que já estava tudo pronto para divulgar um suicídio antes mesmo da notícia da morte misteriosa chegar aos demais...

Lembrando, que tudo isso ocorreu "coincidentemente" logo após as ações desta menina causarem prejuízos para alguns poderosos grupos econômicos...

Infelizmente fica difícil contar com a atuação policial neste caso dado o forte poderio econômico, travestido de interesses científicos, que deseja silenciar todos os que ousam se levantar contra a barbárie estabelecida. O mais provável é que a polícia vá nos empurrar uma versão tão bizarra quanto a que foi vendida no caso Pesseghini onde uma super-criança, que sabia dirigir habilidosamente, mata sozinha uma família inteira que tinha 2 policiais especializados e que curiosamente vinham sendo ameaçados por denunciar os policiais corruptos...



Julia Colle, mártir da libertação animal, descanse na paz do Senhor e que o teu exemplo esteja sempre vivo em nossas mentes nos motivando ainda mais na luta.

2 comentários:

Morôni Azevedo de Vasconcellos disse...

"Júlia Coller apareceu morta diante de um namorado e uma amiga. Estava em seu quarto, ligou para o namorado, mas não falou com a amiga que estava na mesma casa. Amarrou uma gravata na janela e conseguiu se matar com tal instrumento. Isso após uma noite sem dormir e já de ressaca. A garota deve ter feito um curso de marinheiro, por isso foi impecável ao construir o nó fatal para morrer, mesmo sendo bem leve." Paulo Ghiraldelli Jr. (Prof. de filosofia da UFRRJ)
http://ghiraldelli.pro.br/julia-coller-nao-morreu-em-uma-sociedade-qualquer/

Anônimo disse...

realmente é estranho...

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